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Foto do escritorRafaela Maciel

Djamila Ribeiro, grande defensora do feminismo

Autora do livro Pequeno Manual Antirracista, ganhadora do prêmio Jabuti, Djamila Ribeiro é feminista, negra, militante, filósofa, pesquisadora e mestre em Filosofia.



Djamila, mais que bela


Djamila Tais Ribeiro dos Santos, nascida no dia 1 de agosto de 1980, teve como sua inspiração na infância seu pai Joaquim José  Ribeiro dos Santos, que, mesmo com pouco estudo formal, era um homem culto, ligado à causa comunista e muito ciente da condição das pessoas negras no Brasil.

O nome Djamila tem origem africana, significando “bela”, e foi escolhido por ele.


Desde muito nova, Djamila se identificou com a causa feminista, tendo se envolvido aos 18 anos com a Casa da Cultura da Mulher Negra. Desde então, passou a estudar mais sobre assuntos de gênero,  classe e raça.


Dona de uma mente brilhante e perspicaz, Djamila se formou mestre em Filosofia Política em 2016. Durante a gestão de Fernando Haddad, foi secretária-adjunta dos Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (Capital).


Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha existência numa sociedade que insiste em negá-la.

A mestra em Filosofia é autora de diversas obras, como: "Quem tem medo do feminismo negro?", "O que é lugar de fala?", "Cartas para a minha avó" e "Pequeno manual antirracista", ganhador do Prêmio Jabuti.

 

Além disso, ganhou destaque na mídia, já tendo ministrado aulas para atrizes da Rede Globo e ter sido consultora do programa "Amor e Sexo" também da emissora.

 

Djamila combate o racismo e o machismo diariamente, sempre denunciando a situação do negro e da mulher no país. Com muita coragem e poder de fala, a filósofa discute sobre o racismo estrutural e de como pessoas negras são marginalizadas,  desde a Lei Áurea, que, apesar de dar o fim oficial à escravidão, nada fez para que os povos escravizados tivessem condições de uma vida digna.


É impossível não ser racista tendo sido criado numa sociedade racista. É algo que está em nós e contra o que devemos lutar sempre.

Ativista do movimento feminismo negro, Djamila explica sobre a importância dessa vertente do feminismo na TV Cultura:


Atualmente, Djamila ocupa a cadeira 28 na Academia Paulista de Letras (antiga cadeira de Lygia Fagundes Telles), além de ser colunista da revista Folha de São Paulo e da revista Der Spiegel (alemã).


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