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  • Foto do escritorHellica Miranda e Rafaela Maciel

O fim de uma era: o adeus à Rainha Elizabeth

Uma das monarcas mais longevas da história ocupou o trono britânico por 7 décadas e vivenciou, da posição, os mais diversos e importantes períodos históricos.



Dossiê Elizabeth

Vida em família

Elizabeth nasceu em 21 de abril de 1926 em Londres — filha primogênita do príncipe Albert, duque de York (o futuro George VI), e Lady Elizabeth Bowes-Lyon, sua esposa.

Nascida em 21 de abril de 1926, na região de Mayfair, em Londres, Elizabeth Alexandra Mary nasceu na área de Mayfair, em Londres, foi a primeira filha do duque e da duquesa de York, George VI e Elizabeth Bowes-Lyon, futuramente Rei George VI e Rainha Elizabeth.


Sua irmã, Margaret Rose, nasceu quatro anos depois, em 21 de agosto de 1930. A caçula do Rei George VI seria uma das figuras mais controversas da realeza britânica: quis casar-se com um homem divorciado, funcionário de seu pai, mas, tendo a vontade adiada propositalmente pela irmã, já Rainha, aceitou um casamento com o Conde de Snowdon, relação que foi infeliz e terminou em um divórcio que lhe colocou de maneira negativa na mídia. Além disso, Margaret tinha diversos "namoros", mal vistos pela sociedade e pela imprensa, e era fumante assídua.


Ela faleceu em fevereiro de 2002, aos 71 anos, vítima de um ataque cardíaco. Ela já passara por uma cirurgia de pulmão e pelo menos três AVCs.


Margaret e Elizabeth


Seu pai assumiu o trono em 1936 — quando Elizabeth tinha 10 anos de idade —, tornando-a a herdeira do trono devido à abdicação de seu tio, o Rei Edward VIII.


A futura rainha foi educada em casa, sob supervisão da própria mãe e da governanta Marion Crawford, que, em 1950, publicou uma biografia de Elizabeth e sua irmã, chamada ‘The Little Princesses’. Na obra, Crawford conta sobre as paixões de Elizabeth (cavalos e cachorros) e relata seu comportamento metódico e responsável.


Elizabeth em 1941.

Em 1940, Elizabeth, então com apenas 14 anos, fez sua primeira transmissão de rádio durante a Children's Hour da BBC, dirigindo-se a outras crianças que haviam sido evacuadas das cidades devido ao cenário da Segunda Guerra Mundial. Ela declarou:


Estamos tentando fazer tudo o que pudermos para ajudar os nossos valentes marinheiros, soldados e aviadores, e também estamos tentando suportar a nossa quota de perigo e tristeza da guerra. Sabemos, cada um de nós, que no final tudo ficará bem.

A futura rainha no programa Children's Hour.

Dois anos mais tarde, apareceu publicamente sozinha pela primeira vez, visitando a tropa de infantaria de elite do Exército Britânico, os Grenadier Guards, de que havia sido nomeada coronel no ano anterior.


Ela se juntou ao Serviço Territorial Auxiliar em fevereiro de 1945, sendo treinada como motorista e mecânica e promovida a comandante júnior em julho.


Elizabeth servindo Serviço Territorial Auxiliar (ATS).

Em 1947, aos 21 anos, em sua primeira viagem ao exterior, acompanhada dos pais pelo sul da África, Elizabeth II declarou, novamente em uma transmissão de rádio:


Eu declaro diante de vocês que toda minha vida, seja ela longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço da nossa grande família imperial, à qual todos nós pertencemos.

Ainda em 1947, casou-se com o Príncipe Philip, que conhecera muito antes, em 1934. Já em 1939, quando tinha 13 anos, Elizabeth afirmava estar apaixonada por ele.


Imagem de Elizabeth e Philip usada para anunciar seu noivado, em 1946.

A situação após o anúncio do noivado foi controversa, já que Philip era estrangeiro e tinha irmãs casadas com nobres alemães nazistas.


Além disso, era um príncipe sem casa e sem reino, já que, apesar de ser, oficialmente, Príncipe Philip da Grécia e Dinamarca, sua família havia sido exilada quando ele tinha menos de 2 anos de idade, e ele passara sua vida pela Europa: recebeu educação na França, na Alemanha e no Reino Unido e, aos 18 anos, juntou-se à Marinha Real Britânica.


Antes do casamento, Philip renunciou seus títulos gregos e dinamarqueses, converteu-se da ortodoxia grega para o anglicanismo e adotou o nome de “Tenente Philip Mountbatten”, usando o sobrenome da família britânica da mãe. Posteriormente — mas ainda antes do casamento —, tornou-se Duque de Edimburgo e recebeu o título de Sua Alteza Real.


O casal a poucas horas de seu casamento.

O casamento foi pomposo na medida do permitido pela situação financeira do Reino Unido no pós-guerra: o casal recebeu mais de 2500 presentes advindos de todos os cantos do mundo. Elizabeth usou um vestido desenhado pelo costureiro da Família Real Britânica, Norman Hartnell.


Elizabeth e Philip em seu casamento, em 20 de novembro de 1947.


Os parentes alemães do duque não foram convidados à cerimônia, o que incluía suas três irmãs. O tio de Elizabeth, antigo rei Edward VIII, também ficou de fora.


O primeiro filho do casal nasceu cerca de um ano depois, em 1948. O príncipe Charles Philip Arthur George nasceu no Palácio de Buckingham, residência oficial da monarquia. Sua segunda filha, a princesa Anne Elizabeth Alice Louise, nasceu dois anos depois. Andrew Albert Christian Edward, o Duque de York e terceiro filho do casal, nasceu em 1960. E o caçula, Edward Anthony Richard Louis, Conde de Wessex, nasceu em 1964.


A Rainha Elizabeth e os filhos. Em ordem: Charles, Anne, Andrew e Edward.



Elizabeth, mãe


Quando nasceu Charles, seu primeiro filho, e Anne, a segunda, Elizabeth ainda era princesa. Para Penny Junor, especialista em monarquia, Elizabeth amava a família, mas estava muito ocupada com seus deveres e "não era muito expressiva".


Em uma biografia autorizada, o atual Rei Charles III declarou que "ela era mais distante do que indiferente", e Penny destaca: "Ele sempre adorou sua mãe, colocou-a em um pedestal. Mas não é uma relação mãe-filho, é mais uma relação monarca-súdito".



Com Anne, a relação tornou-se mais próxima na adolescência. Além de serem fisicamente parecidas, mãe e filha compartilhavam muitos gostos em comum, como o apreço por cavalos e a paixão pela montaria.


Elizabeth com o marido, Philip, e os filhos, Charles e Anne.

"Tive a sorte em partilhar as últimas 24 horas da vida da minha querida Mãe. Foi uma honra e um privilégio acompanhá-la nas suas últimas viagens. Testemunhar o amor e o respeito demonstrado por tantos nestas jornadas têm sido um ato de humildade e animador. Vamos todos partilhar memórias únicas. Ofereço os meus agradecimentos a todos que partilham o nosso sentimento de perda. Com certeza vamos nos lembrar do quanto sua presença e contribuição construíram nossa identidade nacional. Também estou muito grata pelo apoio e compreensão oferecidos ao meu querido irmão Charles, pois ele aceita as responsabilidades adicionais da Monarquia. Para a minha mãe, a Rainha, obrigada", escreveu a Princesa Anne, após o falecimento da mãe.


A Rainha Elizabeth e sua filha, a Princesa Anne.

O "queridinho" da Rainha seria Andrew, o terceiro filho. Conhecido por sua extensa atuação militar — destaque para sua carreira naval —, pelo menos até o escândalo das alegações de abuso sexual: o príncipe foi associado a Jeffrey Epstein, em 2014, no caso de abuso sexual de uma menor de idade, Virginia Giuffre, hoje ativista e advogada de vítimas de abuso e tráfico sexual.


Depois, em 2015, sob pressão da mídia e do povo, o Palácio de Buckingham afirmou que "qualquer sugestão de impropriedade com menores de idade é categoricamente falsa", mais tarde repetindo a negação.


Em 2019, outros documentos que acusavam Andrew surgiram, e o Duque de Iorque declarou: "em nenhum momento durante o tempo limitado que passei com [Epstein] vi, testemunhei ou suspeitei de qualquer comportamento do tipo que posteriormente levou à sua prisão e condenação". Em fevereiro de 2022, assessores do duque anunciaram que ele havia assinado um acordo com Virginia Giuffre no qual se estabelecia que o Duque pagaria uma indenização e faria doações em dinheiro a entidades que lutam contra a violência e exploração sexual em troca da retirada de todas as acusações.


Como consequência da polêmica, mais de 150 veteranos da Marinha Real Britânica, da RAF e do Exército assinaram uma carta, solicitando que a Rainha retirasse suas nomeações militares em função de seu envolvimento em um caso de agressão sexual civil. Ele deixou de usar seus títulos militares honorários em janeiro de 2022. Desde o começo das polêmicas, tornou-se uma espécie de "pária" na família real, aparecendo pouco.


Andrew apareceu nas homenagens à mãe, mas a recepção da população foi alta e clara: entre vaias e reclamações, o grito de um homem se destacou: "Andrew, você é um velho doente!"


A Rainha Elizabeth e seu terceiro filho, Andrew. | Créditos de imagem: Samir Hussein/ WireImage

Já o caçula, Edward, é o mais discreto dos filhos, tendo sempre se mantido longe de escândalos e polêmicas. Ele é, por exemplo, o único dos herdeiros diretos da Rainha a nunca ter passado por um divórcio.


O príncipe resolveu se aventurar na produção de musicais: essa trajetória iniciou-se despretensiosamente quando, em comemoração aos 60 anos da mãe, Edward encomendou o musical Cricket como presente. Os produtores notaram seu entusiasmo e o convidaram para trabalhar como assistente em algumas produções.


Edward é casado há 22 anos com Sophye Rhys-Jones, vista por muitos como a nora preferida da Rainha. Com ela, tem dois filhos, Louise e James Windsor.


A Rainha Elizabeth e o filho caçula, o Príncipe Edward.

Após a morte da mãe, Edward escreveu, em comunicado: "Ficamos impressionados com a onda de emoção que nos envolveu e o grande número de pessoas que se esforçaram para expressar seu próprio amor, admiração e respeito a uma pessoa tão especial e única que sempre esteve lá para nós. E agora estamos aqui por ela, unidos na dor. Obrigado pelo seu apoio, vocês não têm ideia do quanto isso significa"


Elizabeth, esposa


A Rainha Elizabeth e o marido, Philip, Duque de Edimburgo.

"A primeira vez que me lembro de conhecer o Philip foi no Royal Naval College, em Dartmouth, em julho de 1939, mesmo antes da guerra. (É possível que nos tenhamos conhecido antes disso, na coroação ou no casamento da Duquesa de Kent, mas não me lembro). Eu tinha 13 anos e ele 18, um cadete prestes a partir", disse, em certo momento, a Rainha Elizabeth II sobre o encontro com aquele que viria a ser o seu companheiro por 72 anos.


A então princesa teria se impressionado com a facilidade com que Philip conseguia saltar por cima das redes de tênis, e os dois começaram a trocar cartas. Os anos passaram e, em 1946, Philip pediu a mão de Elizabeth ao Rei George VI. "Ter sobrevivido à guerra e ter visto a vitória, ter tido a oportunidade de descansar e reajustar-me a mim mesmo, de me ter apaixonado completa e incondicionalmente, faz com que todos os problemas pessoais e do mundo pareçam insignificantes e triviais", escreveu Philip numa carta a Elizabeth nesse mesmo ano, de acordo com a biógrafa Ingrid Seward.


Na ocasião de seu casamento, o jornal The Guardian escreveu: "É claramente um casamento por escolha, e não por arranjo".


Elizabeth e Philip em sua lua de mel, em 1947.

Diversos biógrafos citam que Philip, antes do casamento, tinha dúvidas sobre o matrimônio. Ele teria perguntado, no dia da cerimônia, à sua prima Patricia Mountbatten: "Estou sendo muito corajoso ou muito tolo?".


Patricia, posteriormente, declarou: "Ele não tinha certeza, não sobre se casar com a princesa Elizabeth, mas sobre o que o casamento significaria para ele. Ele pode ter tido suas dúvidas sobre onde estava se metendo — toda a história de se casar com a filha do rei da Inglaterra".


Diversas questões preocupavam o príncipe, que era primo de terceiro grau da futura esposa, ambos tataranetos da rainha Victoria, como o fato de não ter um espaço relevante na corte da esposa, bem como considerar que outros membros da realeza abertamente não gostavam dele.


Além disso, com o tempo, boatos de traições e grosserias por parte de Philip se tornaram populares, mas nada foi verdadeiramente provado quando trazido à tona. O que a história conta, portanto, é que a Rainha encontrou cedo um amor para a vida toda.


A história do casal é retratada no documentário 'Elizabeth & Philip: Amor Real", de 2017, disponível na plataforma de streaming Globoplay.



As paixões de uma rainha



Vida pública e política

Segunda Guerra Mundial


Como mencionamos anteriormente, durante a Segunda Guerra Mundial, a então Princesa de Gales, Elizabeth, foi voluntária do “Auxiliary Territorial Service”. Este grupo era formado por mulheres que se voluntariaram para serviços variados no esforço da guerra. A princesa foi treinada durante seis semanas para ser motorista e mecânica, ganhando o título de “princesa mecânica”. Seus pais, os reis George VI e Elizabeth Bowes-Lyon foram contra no início. No entanto, a participação da princesa na guerra foi muito bem vista pela população, o que gerou orgulho e prestígio para a coroa. Ela foi a única mulher da realeza britânica a trabalhar na Segunda Guerra Mundial, e esse fato não passou despercebido pela imprensa, que fez várias fotos da herdeira do trono com mãos sujas de graxa, uniformizada e próxima dos demais cidadãos.


A então Princesa Elizabeth trabalhando na manutenção de um veículo do Exército.

A princesa se dedicou também a realizar várias transmissões de rádio durante a guerra, com o objetivo de se comunicar diretamente com as mulheres e os soldados da força armada britânica. Elizabeth frequentemente tranquilizava as crianças, sempre buscando confortar seu povo e lhe dar coragem.


Foi durante o período da Guerra que a princesa adolescente trocou cartas com seu futuro marido, o príncipe Philip, que também servia no exército contra a Alemanha. Com a vitória dos aliados sobre os nazistas, Elizabeth e sua irmã princesa Margaret saíram às ruas para comemorar.


Seu amor por automóveis continuou vivo durante os próximos anos da princesa, que passou a possuir uma vasta coleção de carros e ensinou todos os seus filhos a dirigir.


Não era raro que a Rainha fosse vista dirigindo seus próprios carros, dispensando motoristas,

Ascensão ao trono


Já há algum tempo representando o pai em eventos públicos, Elizabeth viu a saúde do Rei George VI piorar em 1951. No ano seguinte, após retornar com o marido de uma viagem pela Austrália e Nova Zelândia, recebeu a notícia da morte do pai.


Questionada sobre qual nome usaria como monarca, Elizabeth teria dito “Meu próprio, é claro. Qual outro?”. Ela foi proclamada rainha e mudou-se com o marido, Philip, para o Palácio de Buckingham.


Fugindo da tradição de nomear a casa de acordo com o sobrenome do cônjuge após o casamento, Elizabeth seguiu os conselhos do primeiro-ministro Winston Churchill e da rainha consorte Victoria, avó da nova rainha, e manteve o nome da Casa de Windsor. Mais tarde, o sobrenome Mountbatten-Windsor, união dos nomes das casas de Philip e Elizabeth, foi adotado para os descendentes masculinos que não possuíssem títulos reais.


Política mundial e colônias


Elizabeth II foi a monarca que reinou por mais tempo no Reino Unido: foram 70 anos à frente da Inglaterra. Sendo dona do título de “mulher mais conhecida do mundo”, a britânica passou por inúmeros marcos importantes na história. Em 1952, após a morte de seu pai George VI, a ex-princesa de Gales recebeu como herança milhares de súditos. Além dos tradicionais britânicos, todo o povo das colônias britânicas eram seus súditos. Mesmo que sua morte tenha gerado comoção mundial e tenha recebido condolências da maioria dos líderes e chefes de estado, o clima entre a população das colônias (e ex-colônias) da Inglaterra era um misto de sentimentos. Nas redes sociais, muitos dos internautas dessas nações disseram que não conseguiam sentir pena, e alguns até comemoravam. A memória do abuso britânico sobre seus países ainda segue viva. Entre esses abusos estão: roubo de estátuas e artefatos do oeste da África, saqueamento de ouro e diamantes na África do Sul e na Índia, escravidão, opressão, assassinato de indígenas nas colônias, entre outras atrocidades. Além disso, o reinado de Elizabeth é acusado de ter armado o governo nigeriano no fim dos anos de 1960 na guerra do Biafra. Com esse apoio, o governo bloqueou inúmeros fornecimentos, o que gerou uma grande crise de fome e erradicou os separatistas da República de Biafra. Esse episódio é lembrado com mágoa pela população, que afirma que até hoje existem resquícios dessa violência. Para muitos outros, ela é a imagem de transição de paz: a imagem do fim controle do Reino Unido sobre as colônias. Para outros, ela é o maior símbolo desse controle, sendo criticada por não ter se desculpado ou assumido a culpa das atrocidades cometidas pelo Reino Unido. Muitos quenianos e sul-africanos pedem que os restos mortais de seus heróis sejam devolvidos às suas pátrias originais. Os corpos de nome importantes, como o rei Hinstsa KaKhawula do reino Xhosa da África do Sul — assassinado em 1835 — e Koitalel Samoei, líder da resistência Nandi — foram mutilados, com suas cabeças servindo de troféu da vitória inglesa, estando até hoje em terras britânicas. A violência britânica ficou marcada também na rebelião de Mau Mau no Quênia. Inúmeros quenianos foram violentados e mortos. No entanto, o presidente Uhuru Kenyatto se referiu à monarca como “um ícone imponente do serviço altruísta”, posicionamento que rendeu críticas.


Na mídia

A Rainha


Helen Mirren como Rainha Elizabeth em 'A Rainha'.

'A Rainha' é uma das obras mais aclamadas quando o assunto são retratos da rainha Elizabeth II. O filme conta com a atriz Helen Mirren no papel principal, que rendeu a ela o Oscar de Melhor Atriz em 2007. O filme apresenta um recorte da história da monarca, se aprofundando no período da morte da princesa Diana.


O filme está disponível no catálogo da plataforma de streaming STARZPLAY.


The Royal House of Windsor



“The Royal House of Windsor” é uma série documental, disponível no catálogo da Netflix, que apresenta um retrato da monarquia britânica nos últimos 100 anos, desde o início da Primeira Guerra Mundial. Assim, boa parte do que é apresentado se passa dentro do reinado de Elizabeth II.


The Crown



Uma das mais populares produções sobre a monarquia, a série original da Netflix apresenta "uma crônica da vida da Rainha Elizabeth II dos anos 1940 aos tempos modernos. Com o passar das décadas, intrigas pessoais, romances e rivalidades políticas foram revelados e ajudaram a moldar o século XX".










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